domingo, 4 de novembro de 2012

Português - Agrup 20 (Aulas 47, 48 e 49)


SESI / NOVO TELECURSO  /  Profª Claudia Rocha  
LINGUAGEM: PORTUGUÊS    (Agrupamento 20 – aulas 47, 48 e 49) 

Aulas 47,48 e 49 – Fazendo Consultas  -  Você sabe o que elas querem dizer? O que determina a nova portaria da Anvisa? O médico Luciano Furtado fala sobre o papel e a importância das bulas dos remédios. Agradar - e sobretudo informar - gregos e troianos. Essa é a difícil missão da Resolução nº 140, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - que estabelece as regras das bulas de medicamentos para pacientes e para profissionais de saúde.  Através da sua Ouvidoria e das reclamações que chegavam ao órgão através dos mais diversos canais, a agência descobriu aquilo que já era senso comum: as bulas dos medicamentos muitas vezes não cumprem com o dever de esclarecer sobre os medicamentos e, em alguns casos, confundem mais do que informam.
Mas o que elas dizem? Quem têm o hábito de ler as bulas conhece o problema. A principal reclamação dos usuários diz respeito ao tamanho das letras. Na tentativa de colocar o maior número de informações possíveis no menor pedaço de papel, a indústria farmacêutica acaba espremendo tudo em letras miúdas.  A dona de casa, Iolanda de Castro, que o diga. A dificuldade para entender as letrinhas pequenas e a linguagem complicada já fez com que ela desistisse de ler as bulas. "Além de forçar a vista, sei que não vou entender. Se o médico receitou, tomo o remédio e pronto". No caso de dúvidas: "a gente pergunta na farmácia". A dona de casa, Maria Auxiliadora Coelho de Souza (foto ao lado) também se diz insatisfeita. "Elas são muito complicadas. Deviam ter uma linguagem mais simples para gente entender e a letra também devia ser bem maior".  Sibele Motta Costa conhece os dois lados da moeda. Com vinte anos de experiência, a farmacêutica trabalhou a maior parte do tempo na indústria de remédios e sabe que a tarefa de elaborar as bulas não é nada fácil. "A cada dia temos que colocar uma informação nova. É tanta coisa, que o jeito é espremer tudo mesmo. E, em alguns casos, são informações desnecessárias".
As dificuldades para profissionais - O problema apontado vai muito além da pura diagramação do documento. O conteúdo deixa a desejar tanto para profissionais de saúde como para os consumidores. Para os leigos, o vocabulário exageradamente técnico acaba se tornando um enigma à parte. Cria mais dúvidas do que esclarece. Para os profissionais de saúde, médicos e farmacêuticos, muitas vezes, apesar da linguagem rebuscada, o material divulgado é incompleto e superficial.  Agora, há dois anos trabalhando direto com o público em uma farmácia, Sibele concorda com as reclamações. "Muitas bulas são incompletas e não esclarecem o mínimo necessário sobre o medicamento". A profissional diz que às vezes tem que entrar em contato com as empresas para tentar esclarecer algumas dúvidas. Mas credita que, se tomadas as providências que estão sendo anunciadas, a situação deve melhorar muito.  Já o médico Luciano Furtado (foto acima) se diz satisfeito com a maior parte das bulas, apesar de concordar que em alguns casos elas são incompletas."O papel principal da bula é informar ao paciente sobre as reações adversas. E isso, a maior parte cumpre".  A farmacêutica, Cleimar Aparecida L. Esteves Reis (foto ao lado), chama atenção para outros cuidados. "A bula é uma faca de dois gumes: tem-se muita informação acaba confundindo o paciente e se tem pouca informação não esclarece as dúvidas". Para a profissional, a solução proposta pela Anvisa seria o ideal: elaborar dois documentos, um voltado para profissionais, mais técnico e completo, e outro voltado para os pacientes com uma linguagem mais acessível.  Mas Luciano aponta outra possibilidade: "Se a linguagem for simplificada cada vez mais, o paciente pode acabar tendo mais facilidade para se automedicar". Assim como a Cleimar, ele concorda que o paciente muitas vezes utiliza a bula de forma errada: busca informações para a prática da automedicação. Outros ficam impressionados com os possíveis efeitos colaterais e começam a buscar sintomas onde não existem problemas.
O que esperar da nova resolução - A nova resolução RDC 140, que veio à tona em maio de 2003, começa a trazer os primeiros resultados. O documento determina detalhadamente as informações que devem constar na bula e a melhor forma de fazê-lo. As mudanças foram feitas com base nas reclamações mais comuns entre os consumidores e profissionais. O projeto foi submetido à consulta de universidades, hospitais, órgãos de defesa do consumidor e entidades de classe, para que estas pudessem opinar na legislação.  Além disso, terminou na última semana de março, o prazo para que fabricantes de aproximadamente 600 produtos, que integram a lista de medicamentos de referência das agências, enviassem à Anvisa bulas adequadas ao novo formato. O órgão agora irá fazer a revisão dos documentos e irá disponibilizar os textos para que eles sirvam de modelo para a produção de textos dos genéricos e similares.  A Anvisa prevê que essa etapa seja finalizada até o segundo semestre de 2004. Depois disso, os fabricantes terão 180 dias para se adaptar às novas regras. Outra iniciativa da Anvisa, aprovada por profissionais, é a criação do Bulário Eletrônico - uma página na Internet com todas as bulas aprovadas pelo órgão em formato digital.  Num ponto profissional e leigo concordam se forem adotadas as mudanças previstas, ler uma bula de remédio será bem fácil. E todos saem ganhando: consumidor e profissionais.  www.acessa.com/consumidor (Débora Sereno) 06/04/04
O que são medicamentos genéricos?
O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (pincípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país, podendo este ser intercambiável. O Ministério da Saúde através da ANVISA, avalia os testes de bioequivalência entre o genérico e seu medicamento de referência, apresentados pelos fabricantes, para comprovação da sua qualidade.

O que são medicamentos similares?
Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada.

O que são medicamentos de referência?
São, normalmente, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através da ANVISA. São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e tem uma marca comercial conhecida.

Como identificar os três tipos de medicamentos existentes no mercado brasileiro: os genéricos, os similares e os de marca?
A diferença está na embalagem. Apenas os medicamentos genéricos contêm, em sua embalagem, logo abaixo do nome do princípio ativo que os identifica, a frase "Medicamento genérico - Lei 9.787/99". Além disso, os genéricos vão passar a ser identificado por uma grande letra "G" azul impressa sobre uma tarja amarela, situada na parte inferior das embalagens do produto. É o que estabelece a Resolução RDC nº 47, de 28 de março de 2001.

O medicamento genérico tem o mesmo efeito do medicamento de marca?
Sim. O medicamento genérico tem a mesma eficácia terapêutica do medicamento de marca ou de referência. O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o medicamento de referência, visto que foi submetido ao teste de bioequivalência.
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 Queridos alunos...  Esse material impresso é um complemento, um resumo bem sintetizado que preparei para vocês. É de extrema importância à leitura dos textos do livro “Novo TELECURSO – PORTUGUÊS – Ensino Fundamental”. Profª Claudia Rocha
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ATIVIDADE EM DUPLAS - Atividades do livro do professor

Aula 47 – Reescreva as frases abaixo, colocando em cada uma a pontuação adequada para transformá-la no tipo de frase que está especificando nos parênteses.
a) Cuidado com a moto                       ( frase exclamativa )
b) Voce aceita um sorvete       ( frase interrogativa )
c) Hoje é dia 03 de novembro  ( frase declarativa )
d) Hoje é dia 03 de novembro   ( frase interrogativa )
e) Nunca fiquei tão assustada em toda a minha vida     ( frase exclamativa )
f) Cale-se agora mesmo          ( frase imperativa )
g) Essa é que é a sua neta       ( frase declarativa )
h) Essa é que é a sua neta        ( frase interrogativa )
i) Essa é que é a sua neta     ( frase exclamativa )
j) Obedeça seu pai       ( frase imperativa )


Aula 48 – Vamos ver algumas orações e identificar:
A) Qual é o termo a respeito do qual se faz uma declaração, ou seja, o sujeito;
B) Qual é o termo que apresenta a declaração que se faz a respeito do sujeito, ou seja, o predicado.

1. Josué sentia-se cada vez mais nauseado.

2. Uma conversa franca evitaria esse acidente.

3. A falta de preparo profissional é causa de muitos acidentes.

4. Cada um tem sua posição.

5. No escritório, era grande o entra e sai. 


Aula 49 – Leia o parágrafo a seguir e resuma em três ou quatro frases as ideias básicas nele encontradas.
A lição das sanguessugas
Luis Fernando Veríssimo
Li numa revista (...) que as sanguessugas estão de volta.
Usadas há muitos anos na medicina para fazer sangrias — elas são simplesmente vermes que se atracam em animais e se alimentam do seu sangue — as sanguessugas aplicadas em humanos eram consideradas exemplos particularmente bárbaros de métodos primitivos, felizmente ultrapassados. Mas elas, aparentemente, nunca deixaram de ser usadas e agora estão voltando com prestígio redobrado. Existe um lucrativo negócio de criação de sanguessugas com um grande mercado mundial, não na medicina alternativa ou clandestina mas na terapia normal.
O Globo, agosto de 2005 – fragmento.

Português - Agrup 19 (Aulas 44, 45 e 46)


SESI / NOVO TELECURSO  /  Profª Claudia Rocha  
LINGUAGEM: PORTUGUÊS    (Agrupamento 19 – aulas 44, 45 e 46) 

Aulas 44, 45 e 46 – Alguma Ocorrência?  -  Nesta aula vimos: Numerais Ordinais e cardinais "Essa mulher é dez" Na vida escolar, todos nós um dia aprendemos os numerais, aquela classe de palavras que trata dos números. "Um, dois, três..." são os cardinais, que indicam quantidade. "Primeiro, segundo, terceiro..." são os ordinais, que indicam ordem. Depois temos "dobro, triplo, quádruplo...", que são os multiplicativos. Temos ainda "um meio, um terço, um quarto...", que são os fracionários. Os numerais podem adquirir maior expressividade quando assumem outras funções gramaticais.Vamos a um trecho da canção "Corações a mil", gravada pela cantora Marina Lima: Minhas ambições são dez dez corações de uma vez pra eu poder me apaixonar dez vezes a cada dia setenta a cada semana trezentas a cada mês...A letra diz: "Essa mulher é dez". Por que "dez"? Porque vem de "nota dez", a nota máxima. O numeral deixa de ter valor numérico e passa a ter valor de adjetivo. No verso "minhas ambições são dez", podemos ter um duplo sentido. Elas são "dez" porque são maravilhosas, são valiosas. Ou são mesmo dez ambições.  Em seguida, Gilberto Gil (autor da letra) começa a fazer contas na letra da música: se forem dez vezes por dia, são setenta em uma semana e trezentas em um mês. É mesmo um modo criativo de utilizar os numerais, reforçando o exagero para mostrar a força da idéia. A começar pela letra da música, "Corações a mil". Nós usamos muito essa expressão, "hoje estou a mil", ou seja, "estou a mil por hora", "estou com o gás todo”.
Saiba onde fazer o boletim de ocorrência on line em caso de acidentes de trânsito: Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a primeira providência de quem se envolve em um acidente sem vítimas é "remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito". Não remover o veículo é considerado uma infração de trânsito de natureza média. As autoridades de trânsito recomendam ainda que a Polícia Militar seja informada do acidente através do telefone 190 e que seja feito um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima do local. O que pouca gente sabe é que, em alguns estados, o boletim de ocorrência também pode ser feito pela internet. Atualmente, o registro de ocorrência para acidentes de trânsito sem vítimas pela internet está disponível em apenas quatro estados. E não é fácil encontrá-lo: não há link para as páginas que oferecem o serviço nos sites dos Detrans. Confira abaixo uma lista dos estados que possuem o serviço e o endereço dos sites onde é possível fazer o boletim de ocorrência on line. Vale lembrar que essa opção só vale para acidentes de trânsito sem vítimas. Caso haja vítimas, a Polícia Militar deverá ser obrigatoriamente chamada ao local do acidente.

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Queridos alunos...  Esse material impresso é um complemento, um resumo bem sintetizado que preparei para vocês. É de extrema importância à leitura dos textos do livro “Novo TELECURSO – PORTUGUÊS – Ensino Fundamental”. 
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Interpretação de Texto: Agora vamos praticar!!! Releia com calma a cenatexto e responda as questões individualmente:
1)     Por que o motorista do ônibus não pode dar a partida?
2)     Quando o guarda ordenou que alguém descesse do ônibus, ninguém se mexeu. Por que?
3)     Na cenatexto apareceu esta observação sobre a atitude do passageiro que desceu depois do velhinho “ Um deles, já irritado e por mais perto da porta, cometeu a imprudência de deixar o onibus para buscar de novo o guarda que já ia longe”. Por que o autor disse que o passageiro foi imprudente?
4)     Com quantos passageiros em pé o ônibus acabou partindo?
5)     Que motivo justifica a descida do motorista, do trocador e dos passageiros do ônibus?
6)     Qual foi a razão de tanta confusão?
7)     Por que a multidão caiu em cima do garoto escurinho que estava no meio da confusão?


ATIVIDADE EM DUPLAS
Você também vai entrar nessa historia com algum amigo. Para isso, você e mais um amigo serão os supervisores e, como tal, farão o registro das ocorrências de atraso que envolve os dois ônibus. A ocorrência nº 1 refere-se aos fatos narrados na aula 44; a ocorrência nº 2, aos fatos da aula 45. Como supervisores, vocês conhecem os fatos a partir do que ouvirão, isto é, vocês conhecem apenas a versão dos motoristas. Essas versões estão representadas nos quadrinhos. Observe-os novamente na página 36 e 37. Atenção, vocês vão registrar apenas o que vocês ouvirão. Nada de dar informações que não aparecem nos quadrinhos. Os dois relatos devem ser bem resumidos, mas os pontos fundamentais não podem ser omitidos. Siga a sugestão que damos a seguir.

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OCORRENCIA Nº 1
LOCAL: _________________________________________    DATA: ________/________/_________
            No final da tarde, Elias chegou a garagem para a troca do turno com um atraso de quarenta e cinco minutos. O motorista alegou que o atraso deve-se a um problema com o numero de passageiros _______________________

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Ao terminar de escrever releia seu texto e refaça o que não estiver bom. Depois, inicie a redação da segunda ocorrência.
OCORRENCIA Nº 2
LOCAL: _________________________________________    DATA: ________/________/_________
            O motorista Fernando atrasou o trajeto em uma hora. O motivo alegado por ele é meio confuso, visto que falou de um assalto e depois acabou explicando que não houve nenhum ___________________________________

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Português - Agrup 18 (Aulas 41, 42 e 43)


SESI / NOVO TELECURSO  /  Profª Claudia Rocha  
LINGUAGEM: PORTUGUÊS    (Agrupamento 18 – aulas 41,42 e 43) 

Aulas 41, 42 e 43 – Cada coisa no seu lugar -  Nestas aulas vimos duas expressões “Como Deus quer” que revela um estado de CONFORMISMO baseado na fé, na crença em um destino que não pode ser mudado e “Levando a Vida” que se baseia num CONFORMISMO ligado ao sistema social, político e econômico, é uma espécie de resignação em face de todos os problemas. Vamos reler o segundo parágrafo da cenatexto abaixo, no qual Hilda fala sozinha enquanto volta para casa:

- Preciso comprar alguma coisa pra janta. Não sei se compro aqui no Seu Zé  mesmo ou se vou até o sacolão da Rosa. Engraçado, não sei por que, tem alguma coisa na Rosa que não me agrada. Ela é tão simpática, trata a gente tão bem e mesmo assim não gosto de ir lá. A Rosa tem muita variedade e sabe convencer a gente a comprar sempre mais. Acho que é isso. Como meu dinheiro é contado, talvez o sacolão da Rosa não seja lugar pra mim. Seu Zé é diferente: ele não tem muita conversa e não fica insistindo pra gente levar mais coisa. Se bem que eu podia aproveitar e ir de uma vez ao supermercado; compro mais coisas, pro mês todo, não preciso carregar peso, pois tem o carrinho, e posso voltar de táxi. Assim, tão cedo não tenho que me preocupar com isso.


ATIVIDADES DO LIVRO – FAÇAM EM SEU CADERNO

Aula 41 –Reescritura / pág.15 / Exercício 3.  Agora reescreva o trecho como se você fosse o narrador. Para isso, você passará todo o texto, que está em 1ª pessoa, para a 3ª pessoa. Veja como ficará a primeira frase:

* Hilda precisa comprar alguma coisa para a janta.
* Ela não sabe se compra na mercearia do Seu Zé mesmo ou se vai até o sacolão da Rosa.
* Embora Hilda não saiba o motivo, existe algo na Rosa que não a agrada.

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Aula 41 - Reflexão / pág. 18 / Exercício 4. Você deve ter observado que Hilda depende do salário para sustentar seus filhos. Para conseguir chegar ao fim do mês sem furos no orçamento familiar, ela tem de organizar os gastos e economizar. Seu patrão de vida permite que ela ande de ônibus, mantenha uma conta na mercearia, vá uma vez por mês ao supermercado e, eventualmente, ande de táxi. Você concorda que é necessário se organizar para manter o orçamento sob controle? Como você faz com seu próprio orçamento? Descreva nas linhas abaixo como você organiza suas compras e planeja seus gastos para abastecer a casa por um mês.
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VERBOS – é a palavra que indica ação, praticada ou sofrida pelo sujeito, fato, de que o sujeito participa ativamente, estado ou qualidade do sujeito, ou fenômeno da natureza.  VERBO NO IMPERATIVO - Sendo por excelência o modo que exprime "ordens e mandamentos", o Imperativo também pode expressar outros sentimentos, intenções e interesses do ser humano. Na cenatexto utilizou-se de duas palavras LEVAR (movimento da direção oposta, contraria a nós) e TRAZER (movimento em direção a nós). Assim como esses há outros verbos que indicam AÇÕES OPOSTAS como: abrir = fechar / acender = apagar / ir = vir. Nesses casos, duas palavras diferentes indicam a oposição. Mas, a partir de um verbo, também podemos formar o verbo que indica a ação oposta a ele com a simples adição de um PREFIXO (palavrinha inicial) que expresse ação contraria como: ligar = desligar / atar = desatar / dizer = desdizer / fazer = desfazer / armar = desarmar. Veja essa frase: Rita perguntou a mãe o que ela ia fazer para o jantar daquele dia. Hilda respondeu que ia fazer macarronada. Notamos que em um diálogo (pergunta e resposta) pode ser reportado, relatado por um narrador. Quando fazemos isso, estamos passando da FORMA DIRETA para a FORMA INDIRETA. Para um pergunta, usamos os verbos: perguntar, indagar, inquirir, procurar saber e para a resposta, temos: responder, retrucar, informar, fazer saber. Existem dois verbos que servem para reportar quase todo tipo de fala, seja uma pergunta ou uma resposta, um pedido ou uma ordem, São os verbos: dizer e falar. Mas isso nem sempre dá certo. Veja como ficaria a fala da frase escrita a pouco com esses verbos: Rita disse à mãe o que ela ia fazer para o jantar daquele dia. Hilda disse que ia fazer macarronada. Repare que não é possível usar o verbo dizer para a primeira fala. Nesse caso, devemos usar mesmo o verbo perguntar.
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ATIVIDADES PARA SEREM FEITAS EM SEU CADERNO
Aula 42 – Reescritura / pág. 23 / Exercício 1. Agora reescreva o trecho abaixo na forma indireta. Cuidado! Primeiro você precisa saber a que personagem corresponde aquela fala. Depois, precisa identificar se a fala expressa uma pergunta, uma resposta, um pedido, uma ordem, uma reclamação, um xingamento, etc. finalmente, tem de escolher o verbo adequado a ação.
- Eu to cansado desse negócio. Todo dia é a mesma coisa, que saco!
- Você não pode falar assim, meu filho. Não vê que eu preciso da ajuda de vocês todos?
- Eu não tô a fim! A gente fica aqui, desse jeito, e meu pai? Ele não dá notícia, some. Ele tinha que estar aqui, te ajudando!
- Ronaldo, olha o mau exemplo que você está dando pros seus irmãos!
- Mau exemplo quem ta dando é o pai! Acho que eu deveria fazer que nem ele!
- Pára com isso, menino! Você sabe que seu pai está tentando conseguir o melhor pra nós todos!

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Aula 42. Redação no ar  / pág. 24 / Exercício 2. Agora pense no comportamento de Hilda. A discussão com Ronaldo deixou-a numa situação difícil. Ela sabia que Ronaldo precisava de sua atenção, mas os outros filhos também precisavam. Ela falou com Ronaldo em tom duro. Reescreva o trecho da discussão transformando-a em uma CONVERSA BRANDA na qual a mãe explique tudo com calma ao filho.
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Aula 43. Reescritura  / pág. 29 / Exercício 2
. Reescreva as frases seguintes, usando, em lugar da expressão, um ADVÉRBIO:

Veja o modelo: Seu Zé abriu a mercearia com calma
Resp.: Seu Zé abriu a mercearia calmamente.

a) Carlão estaciona o caminhão com cuidado.
b) O caminhão de São Paulo chegou com pontualidade.
c) Carlão dirige o caminhão com tranquilidade.
d) Seu Zé trata os clientes com respeito.
e) Seu Zé trata dos passarinhos com alegria.    
               ...................................................................................................................................................................Queridos alunos...  Esse material impresso é um complemento, um resumo bem sintetizado que preparei para vocês. É de extrema importância à leitura dos textos do livro “Novo TELECURSO – PORTUGUÊS – Ensino Fundamental”. Lembre-se:   Não deixe para o amanhã o que se pode fazer hoje.
Um grande abraço.              Profª Claudia Rocha.

Português - Agrup 17 (Aulas 38, 39 e 40)


SESI / NOVO TELECURSO  /  Profª Claudia Rocha  
LINGUAGEM: PORTUGUÊS    (Agrupamento 17 – aulas 38,39 e 40) 

Aulas 38, 39 e 40 – Fala Cidadão -  Nestas aulas aprendemos um pouco sobre Locuções verbais, os auxiliares modais e as locuções, bem como, argumentar, contra- argumentar e falhas na argumentação. Vimos os recursos linguísticos de persuasão: o imperativo, os modais e o pedido em forma de pergunta. Que tal trabalharmos um pouco? Vamos lá... 
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Atividade da aula 39 na pág. 205 
ENFIM, MINHA OPINIÃO É ESTA E NÃO ADIANTA VIR COM CONVERSA MOLE...

A frase final é muito discutível. Desse jeito, impede-se qualquer alternativa de dialogo para melhorar uma situação. As opiniões devem mudar, pois as pessoas mudam, os fatos mudam, a realidade está sempre mudando. É conversando que a gente se entende. Esse foi um modelo de exercício de reflexão. A ideia central era aprender como se pode rebater argumentos sem fundamento. Na cenatexto, você viu como os funcionários de um hotel discutiram os mais diversos problemas que enfrentavam no dia-a-dia. Como tarefa final, propomos que você faça uma listinha de sugestões, com os resultados possíveis daquela reunião dos funcionários. Escreva pelo menos três ou quatro conclusões em seu caderno, que você levaria ao Sr. Lima, se você fosse um dos funcionários do hotel.
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Atividade da aula 40 na pág. 213

Agora vamos fazer uma breve pausa e ler o poema ao lado. É uma canção muito conhecida. Após ler a letra de Guerreiro Menino, de Raimundo Fagner, que fala sobre o trabalho digno, que faz de todo ser humano um “bravo guerreiro gentil”, pense e escreva. Depois desse silencio final, fale com seus colegas sobre o que você pensa de tudo isso.


Guerreiro Menino
(Um Homem também chora)
Fagner
Composição: Gonzaguinha
Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas

Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura

Guerreiros são pessoas
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito

Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem perfeitos
 
É triste ver este homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros

Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama

Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E a vida é trabalho

E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata

Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz




Profª Claudia Rocha




Português - Agrup 16 (Aulas 35, 36 e 37)


SESI / NOVO TELECURSO  /  Profª Claudia Rocha  
LINGUAGEM: PORTUGUÊS    (Agrupamento 16 – aulas 35, 36 e 37) 

Aula 35, 36 e 37 – Você tá certo ! - Nesta tele aula você acompanhou a continuação da história de Juca, o trabalhador supersticioso. Ele acreditava que todos os problemas que apareciam na sua frente faziam parte do destino. Além disso, aprendeu a importância da segurança no ambiente de trabalho. Acompanhou uma discussão a respeito de segurança no trabalho, alimentada por funcionários da empresa onde se passa a história. Aprendeu também o significado da palavra “vertigem” e o que é CIPA. Viu o desfecho da história sobre segurança no trabalho, após muita argumentação e muito debate sobre o assunto. Aprendeu também o que é provérbio, conheceu alguns exemplos desta sabedoria popular e viu que o uso deles depende do contexto e da situação onde se pretende utilizá-los.
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ATIVIDADES DO LIVRO

Aula 35– PÁG 182/183 – Reflexão: Quando tentamos provar alguma coisa para alguém, fazemos uso de argumentos, ou seja, raciocínio a favor de ou contra alguma afirmação, exposição breve de um assunto. Agora responda:

Exercício 02. A supertição pode servir de argumento? Quem argumenta melhor, aquele que usa da supertição ou aquele que usa de razões baseadas em fatos?
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Aula 36 – PÁG 186 – Dicionário: Você reparou que na Cenatexto aparecem algumas expressões bem comuns. São frases feitas, que significam algo especial no contexto que são usadas. É o caso das expressões abaixo. Se você procurar estas palavras no dicionário elas provavelmente vão significar outra coisa. É que na cenatexto, elas aparecem como expressões como idiomáticas, e são aprendidas no dia a dia, em situações diversas.

Gastar saliva:                         falar inutilmente, sem resultado algum
Tintim por tintim:        ___________________________________________________________________
Modéstia a parte:       ___________________________________________________________________
Deixar a gente ligado: ___________________________________________________________________
Cheio de frescura:     ___________________________________________________________________
Páreo duro:                ___________________________________________________________________

Exercício 01. Veja se você é capaz de escrever ao lado das expressões, o que elas significam na nossa cenatexto; continue de acordo com o modelo feito logo acima:
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Aula 37 – PÁG 190 – Dicionário:  Você observou que a história termina com um pensamento popular, ao qual todo mundo já se habituou e com o qual sempre concordará. Trata-se de um provérbio que é a sentença de caráter pratico e popular expressa de forma sucinta e geralmente rica em imagens.

Exercício 01. a) Um fato interessante é que o mesmo provérbio pode ser utilizado em situações diversas. Veja, na cenatexto, os dois usos do provérbio ¨O seguro morreu de velho¨. Explique a diferença entre as duas situações.

Queridos alunos...  Esse material impresso é um complemento, um resumo bem sintetizado que preparei para vocês. É de extrema importância à leitura dos textos do livro “Novo TELECURSO – PORTUGUÊS – Ensino Fundamental”. Lembre-se: Não deixe para o amanhã o que se pode fazer hoje.          Um grande abraço.              Profª Claudia Rocha.

Português - Agrup 15 (Aula 34)


SESI / NOVO TELECURSO  /  Profª Claudia Rocha 
LINGUAGEM: PORTUGUÊS    (Agrupamento 15 – Aula 34) 

Aula 34– Sorte ou azar? -  você verificou que o senso comum é outro tipo de conhecimento criado no dia-a-dia e para o qual nós sempre apelamos. O senso comum se diferencia das crendices e superstições porque está baseado na experiência de vida de gerações e gerações. Ele evita que a gente precise fazer as mesmas experiências todo dia. O senso comum nos diz, por exemplo, que não devemos meter a mão no fogo, pois vamos nos queimar. Para saber isso, você não precisa fazer experiências. O senso comum não é sinônimo de ignorância nem equivalente a crendice. Ele é apenas a sabedoria transmitida através dos tempos e que entrou na língua de maneira muito forte. Não deixe de usar a sabedoria popular! O senso comum nos leva a dar respostas rápidas a questões simples do cotidiano. O senso crítico pode ser visto como uma complementação ao senso comum, mas é um tipo de conhecimento fundado em outras bases. Desenvolvemos o senso crítico, que nos auxiliam a pensar nas varias respostas possíveis a uma questão e a escolher a mais adequada, com base no raciocínio e na reflexão. Será que você conseguiria abandonar todas as suas crenças? Desligar-se de todas as lindas historias na quais fizeram você acreditar? Talvez você não possa nem deva. Talvez o segredo esteja em achar o equilíbrio (coisa de quem tem bom senso, senso crítico e não despreza o senso comum). O uso da língua em todas as condições da vida diária exige que se saiba como funcionam todos os segredos das palavras. Nestas aulas nós pretendemos mostrar a você uma pequena parte desse segredo. E, entre outras coisas, buscamos ajudá-lo a desenvolver seu senso critico e mostrar que você é capaz de argumentar. Alias, precisa argumentar a toda hora, até mesmo para se defender dos espertalhões que andam soltos por aí, aos montes. Agora a palavra está com você. Quando sair a rua, fique observando.

Profª Claudia Rocha
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ATIVIDADE: 

Devemos utilizar o senso critico diante a uma propaganda. A propaganda é feita de texto que devem ser interpretados, devendo prestar muita atenção para não estar comprando coisas a toa e sem necessidade. O que você pensa de ordens do seguinte tipo: Compre já esta geladeira! / Não fique nem mais um dia sem o nosso cartão de credito! / Esta é a residência que sua família merece! Essa coisa de “todo mundo faz” nem sempre é a melhor nem a mais garantida. Escreva aqui e depois conte para seus amigos situações interessantes, nas quais você teve de pensar muito antes de tomar uma decisão e diga como chegou lá.